A alimentação no primeiro
ano de vida é um marco muito importante, pois é nessa fase que são formados os
hábitos alimentares. Esse período é
classificado em duas fases: antes dos seis meses e após os seis meses. Durante
a primeira fase a criança deve ser somente amamentada, evitando oferta de chás,
água e sucos. Para isso, é necessário tranqüilizar a mãe, explicando que o
leite materno é completo. Após esse período preconiza-se que a criança receba
alimentos complementares, iniciando essa fase com duas papas de frutas e duas
papas salgadas, sendo essas papas amassadas em forma de purê. A carne deve ser
disponibilizada no inicio da alimentação
pois a demora da introdução de alimentos ricos em ferro pode diminuir as reservas colocando a criança em risco levando para o quadro de anemia. O
ovo inteiro já pode ser introduzido a partir dos seis messes em substituição a
fonte protéica. A introdução de certos
alimentos, potencialmente alergênicos, como ovo e peixe, pode ser realizada a partir
do sexto mês de vida. O efeito da alimentação variada na aceitação de novos
alimentos é mais importante quando a criança é exposta a uma variedade de
alimentos entre as refeições e na mesma refeição. Deve-se evitar açúcar, café,
enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos
primeiros anos de vida. Assim, ajudando para o desenvolvimento de bons hábitos
alimentares. Nessa fase, deve-se
procurar oferecer uma alimentação similar a alimentação da família
procurando-se variar cores, texturas e sabores.
O Ministério da Saúde
desenvolveu um guia chamado “Dez passos para uma alimentação saudável para
crianças brasileiras menores de dois anos”. Dez passos esses, que estão
descritos abaixo:
Passo 1: dar
somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer
outro alimento.
Passo 2:
a
partir dos seis meses, oferecer de maneira lenta e gradual outros alimentos,
mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
Passo 3: a
partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,
carnes, frutas e legumes) três vezes aos dia, se a criança receber leite
materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Passo 4:
a
alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se
sempre a vontade da criança.
Passo 5:
a
alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher;
começar com consistência pastosa (papas/purê) e aumentar gradativamente a
consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6:
oferecer
à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma
alimentação colorida.
Passo 7: estimular
o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições
Passo 8:
evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos
primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo
9: cuidar
da higiene no preparo e manuseio dos alimentos e garantir o seu armazenamento
e conservação adequados.
Passo 10: estimular a criança doente e convalescente
a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos, respeitando a sua aceitação.
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de carne moída.
1 colher de óleo de soja.
1 colher (chá) de cebola ralada.
4 colheres (sopa) de fubá.
½ folha de couve-manteiga picadinha.
Modo de preparo: Em uma panela
pequena, refogar a cebola e a carne no óleo. Acrescentar dois copos de água
fria (400 a 500mL) e o fubá. Deixar cozinhar, sem parar de mexer, até que o
caldo fique encorpado. Juntar a couve picada e cozinhar por mais 5min em fogo
brando. Se necessário, acrescentar mais água.
Valor Nutricional:
Energia: 393,42 kcal
Proteína: 16,19g
Carboidrato: 48,67g
Lipídios: 14,32g
Vitamina A: 64,7ug
Ferro: 1,94mg
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