Existem diferenças entre o
aprendizado entre diferentes faixas etárias em relação às mudanças dos hábitos
alimentares. O adulto não gosta de ser colocado em situações em que se sinta tratado
como criança: alguém dizendo o que fazer e o que não fazer. Os melhores métodos
de avaliação são os que não intimidam, que permitem a determinação do que foi
aprendido e demonstram como as novas informações serão incorporadas as
atividades diárias. Alguns pontos devem ter atenção especial em relação ao
adulto: não repreende-lo; evitar planos padronizados; explicar que a mudança
irá reduzir riscos e não apenas insistir na mudança; responder as perguntas e
estabelecer objetivos realistas; auxiliar na transposição do medo e da
ansiedade.
Nas últimas décadas, o
aumento da prevalência da obesidade em nível mundial tem colocado esse fator de
risco como um dos maiores problemas de saúde pública da humanidade. De acordo
com as mais recentes estimativas globais da OMS, mais de dois bilhões de
pessoas acima de 15 anos de idade apresentam excesso de peso e, dentre esses,
há 400 milhões de obesos. Além disso, as projeções futuras para o ano 2025
indicam que o aumento mundial do número de pessoas adultas com excesso de peso
e obesidade aumentará para 3 bilhões e 700 milhões, respectivamente.
O estado nutricional
expressa o grau no qual as necessidades fisiológicas por nutrientes estão sendo
alcançadas, para manter a composição e funções adequadas do organismo, resultando
do equilíbrio entre ingestão e necessidade de nutrientes. O sobrepeso e a
obesidade são fatores de risco para variado numero de agravos a saúde, dos
quais os mais freqüentes são doença isquêmica do coração, hipertensão arterial,
acidente vascular cerebral, diabetes mellitus tipo 2, colelitíase ,
osteoartrite (especialmente de joelhos), neoplasia maligna de mama pós
menopausa e de endométrio, esofagite de refluxo, hérnia de hiato e problemas psicológicos.
A análise das mudanças
alimentares, recentemente verificadas nas dietas dos diversos países do mundo,
revela um aumento considerável do consumo de gorduras e açúcares. Mesmo nos
países e regiões mais pobres o maior acesso a estes produtos, e por causa dos
baixos preços praticados tem levado ao crescimento exagerado do seu consumo.
Práticas alimentares têm
repercussões importantes no estado da saúde. Sabe-se que a promoção de mudanças
nas práticas alimentares faz parte das metas para atingir a saúde. São
necessárias mudanças baseadas na escolha e no preparo dos alimentos de maneira
que promovam a adoção de uma alimentação mais saudável.
A mudança de comportamento é o maior desafio encontrado
por profissionais da saúde, pois práticas alimentares saudáveis não são
suficientes para que haja mudanças efetivas no comportamento. Apesar de a
mudança de comportamento ser responsabilidade do paciente, é responsabilidade
do profissional utilizar estratégias adequadas para facilitar o processo de
mudança.
Grupo
alimentos
|
Recomendação
calórica média por grupo Kcal
|
Numero de
porções diárias do grupo
|
Valor
energético médio por porção
|
Cereais, tubérculos e raízes e
derivados
|
900
|
6
|
150
|
Feijões
|
55
|
1
|
55
|
Frutas e sucos naturais
|
210
|
3
|
70
|
Legumes e verduras
|
45
|
3
|
15
|
Leite e derivados
|
360
|
3
|
120
|
Carnes e ovos
|
190
|
1
|
190
|
Óleos gorduras e sementes
oleaginosas
|
73
|
1
|
73
|
Açúcares doces
|
110
|
1
|
110
|
Receitas
Bife á parmegiana
Rendimento: 4
porções
Quantidade
(medida caseira) Ingredientes
04 bifes
alcatra
2 fatias
médias ricota amassada
½ copo
molho de tomate
Q.S
orégano
o mínimo sal
Q.S
alho
1 col.sopa azeite
de oliva
Modo
de preparo:
Corte a
alcatra em bifes. Tempere e grelhe as porções ligeiramente na frigideira untada
com o azeite. Coloque os bifes em um refratário e cubra com molho de tomate.
Polvilhe com a ricota amassada e por último com o orégano. Leve ao forno para
gratinar.
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